terça-feira, 31 de maio de 2011

Venham participem! Caminhada ecológica! Dia 5 de Junho (Dia Mundial do Meio Ambiente)

Colégio Sacramentinas, 15 de maio de 2011
Prezados Pais /ou Responsáveis.
No próximo dia 05 de junho, domingo, comemoraremos o Dia Mundial do Meio Ambiente. As datas especiais foram criadas para inspirar, lembrar bravuras, valores e alicerces de uma cultura. Na comemoração está implícita toda uma história que deverá tornar latente, sentimentos e ações importantes para um povo.

A implantação da coleta seletiva pela ACSVC (Associação Cultural e Socioambiental Velho Chico) em colégios de Salvador promoveu a convivência com fatos afirmativos que transformaram a humilde e frágil experiência do educar, em um existir agradável e convicto de que as mudanças podem acontecer.

Dando continuidade a este movimento em prol da vida, numa ação concreta, a ACSVC em união com algumas escolas parceiras do Velho Chico (Colégio Sacramentinas, Colégio Salesiano e Dom Bosco, Nossa Senhora das Mercês, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora da Conceição, Colégio Dois de Julho e Escola Medalha Milagrosa), juntamente com a Rede Bandeirante de Televisão convidam toda comunidade educativa para compor uma Caminhada Ecológica, partindo do Farol da Barra até o Morro do Cristo, quando daremos um grande abraço simbólico evolvendo o Cristo.

Durante o percurso, contaremos com segurança (Polícia Militar da Bahia), serviço médico (VITALMED), entre outros.

Considerações importantes:

- Todos os alunos deverão usar a camisa do uniforme de sua Escola.
- Sugerimos que os familiares e professores usem uma camisa branca;
- Cada aluno receberá, no local, um boné;
- Sugestão de uso do protetor solar e garrafa de água para o percurso.

Concentração para a caminhada:
Local: Farol da Barra
Saída: 9h
Dispersão: 11h no Morro do Cristo

Sua vontade em transformar o nosso mundo num local melhor para se viver nos impulsiona a participar dessa caminhada.

Contamos com você!

Atenciosamente,

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um show de cidadania e esperança. A galerinha de 2 aninhos trazendo seus resíduos para o caminhão Velho Chico.

Conheçam nossos novos parceiros! Ricão Grill / Picui / Toko.

domingo, 29 de maio de 2011

Severn Cullis Suzuki - Fundou aos 9 anos a Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente (ECO)

Filha do Biólogo canadense David Suzuki, Severn Cullis Suzuki, fundou aos 9 anos a Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente (ECO). Ficou famosa e conhecida no mundo todo em 1992, quando com 12 anos, proferiu o discurso acima, durante a ECO 92 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ocorreu no Rio de Janeiro (Brasil, 1992) e emocionou todos, conseguindo tirar lágrimas de vários delegados e dirigentes políticos, sendo ovacionada por todos os presentes.



(Legenda do Vídeo)

Olá, sou Severn Suzuki.

Represento a ECO, a organização das crianças em defesa do meio ambiente. Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 a 13 anos, tentando fazer a nossa parte, contribuir: Wanessa Suttie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu.
Todo o dinheiro que precisávamos para vir de tão longe, conseguimos por nós mesmos para dizer que voces adultos, têm que mudar o seu modo de agir.
Ao vir aqui hoje, não preciso disfarçar meu objetivo. Estou lutando por meu futuro. Não ter garantia quanto ao meu futuro, não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos na bolsa de valores.

Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir. Estou aqui para defender as crianças com fome, cujos apelos não são ouvidos.
Estou aqui para falar em nome dos incontáveis animais morrendo em todo o planeta, porque já não têm mais para onde ir.
Não podemos mais permanecer ignorados!

Hoje tenho medo de tomar sol por causa dos buracos na camada de ozônio. Tenho medo de respirar esse ar porque não sei que substâncias químicas o estão contaminando.
Eu costumava pescar em Vancouver com meu pai, até o dia em que pescamos um peixe com câncer. Temos conhecimento de que animais e plantas estão sendo destruídos a cada dia e, em vias de extinção.
Durante toda minha vida, eu sonhei ver grandes manadas de animais selvagens, selvas, florestas tropicais repletas de pássaros e borboletas, mas, agora eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso.
Voces se preocupavam com essas coisas quando tinham a minha idade?
Todas essas coisas acontecem bem diante dos nossos olhos e, mesmo assim, continuamos agindo como se tivéssemos todo o tempo do mundo e todas as soluções.

Sou apenas uma criança e não tenho soluções, mas quero que saibam que voces também não têm.

Voces não sabem como reparar os buracos da camada de ozônio!
Voces não sabem como salvar os salmões das águas poluídas!
Voces não podem ressuscitar os animais extintos!
Voces não podem recuperar as florestas que um dia existiram, onde hoje é deserto.
Se voces não podem recuperar nada disso, então por favor: parem de destruir!

Aqui, voces são os representantes de seus governos, homens de negócios, administradores, jornalistas ou políticos. Mas na verdade, são mães e pais, irmãos e irmãs, tias e tios, e todos também são filhos.

Sou apenas uma criança, mas sei que todos nós pertencemos a uma sólida família de 5 (cinco) bilhões de pessoas e ao todo somos 30 (trinta) milhões de espécies, compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo.
Nenhum governo, nenhuma fronteira poderá mudar esta realidade!!!

Sou apenas uma criança, mas sei que esse problema atinge a todos nós e deveríamos agir como se fossemos um único mundo, rumo a um único objetivo.
Apesar da minha raiva, não estou cega. Apesar do meu medo, não sinto medo de dizer ao mundo como me sinto.
No meu país, geramos tanto desperdício, … compramos e jogamos fora,… compramos e jogamos fora,… e os países do Norte não compartilham com os que precisam. Mesmo quando temos mais do que o suficiente!!! Temos medo de perder nossas riquezas, medo de compartilhá-las.
No Canadá temos uma vida privilegiada com fartura de alimentos, água e moradia. Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de TV.

Há dois dias aqui no Brasil ficamos chocados! Quando estivemos com crianças que moram nas ruas,.. ouçam o que uma delas nos contou:
“Eu gostaria de ser rica e se fosse, daria a todas as crianças de rua, alimentos, roupas, remédios, moradia, amor e carinho.”
E se uma criança de rua que não tem nada, ainda deseja compartilhar, porque nós que temos tudo somos ainda tão mesquinhos???

Não posso deixar de pensar que essas crianças têm a minha idade e que o lugar onde nascemos, faz uma grande diferença.
Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem nas favelas do Rio (Rio de Janeiro –BR). Eu poderia ser uma criança faminta da Somália. Uma vítima da Guerra do Oriente Médio ou uma mendiga da Índia.

Sou apenas uma criança, mas ainda assim sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais,… que lugar maravilhoso a Terra seria!!!

Na escola desde o jardim da infância, voces nos ensinaram a:

* sermos bem comportados
* a não brigar com os outros
* a resolver as coisas bem
* a respeitar os outros
* arrumar nossas bagunças
* não maltratar outras criaturas
* dividir e não ser mesquinho

Então porque voces fazem justamente o que nos ensinaram a NÃO FAZER???

Não esqueçam o motivo de estarem assistindo a estas conferências. E para quem voces estão fazendo isso. Vejam-nos como seus próprios filhos. Voces estão decidindo em que tipo de mundo nós iremos crescer.
Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos dizendo-lhes: “Tudo ficará bem”… “Estamos fazendo o melhor que podemos”…
Mas não acredito que possam nos dizer isso. Estamos sequer na sua lista de prioridades?

Meu pai sempre diz: “Você é aquilo que faz, não aquilo que você diz”.
Bem, o que voces fazem, nos fazem chorar a noite.
Voces adultos, nos dizem que voces nos amam. Eu desafio voces!
Por favor: façam as suas ações refletirem as suas palavras!

Obrigada.”

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deputado Federal cria projeto para a criação do estado do São Francisco.

Ludmilla Duarte l Sucursal Brasília e Donaldson Gomes


Brasília - O Congresso Nacional terá que analisar o possível desmembramento da Bahia em um novo Estado – o Estado do São Francisco, que viria a ter 173 mil quilômetros quadrados, um PIB de R$ 10 bilhões e seria composto inicialmente de 31 municípios, boa parte deles integrantes da chamada nova fronteira agrícola baiana: produzem e exportam soja e algodão, têm polos de fruticultura e crescem em agroindústria. 

“Somos 1,2 milhão de habitantes, mais que o Uruguai, estamos a uma distância média de 1 mil km da capital e enfrentamos sérios problemas de infraestrutura”, destaca o deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), avisando que está em fase final de elaboração de um projeto de decreto legislativo para criação do novo Estado mediante plebiscito – na esteira da recente aprovação, pela Câmara, de iniciativa idêntica que poderá resultar no desmembramento do Pará em outros dois estados, Carajás e Tapajós. 

Se o Estado do São Francisco fosse emancipado, com os 14 municípios que compõem o território de Identidade do Oeste, a Bahia perderia 4,11% de suas riquezas, estimadas em R$ 121,5 bilhões, pelo cálculo do produto interno bruto (PIB) de 2008. Os municípios baianos na margem ocidental do rio detêm R$ 5,3 bilhões em riquezas, de acordo com dados da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan). 

Ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira garante que a separação é um clamor da região, que possui 1 milhão de hectares de soja, 350 mil de algodão, 200 mil de milho e dois polos de fruticultura, além de ser cortada por 1 mil km de Rio São Francisco, o que favorece projetos de agricultura irrigada. “Por outro lado, há localidades sem água ou sem energia elétrica e áreas inteiras sem acesso asfáltico, como os 30 km entre Barreiras e Catolândia, Mansidão a Santa Rita, Pilão Arcado, Sítio do Mato, Feira da Mata, de Cocos a Coribe”. 

Mesmo antes de Oliveira dar entrada na proposta, já há opiniões contrárias na bancada baiana. “Sou contra qualquer divisão do Estado da Bahia”, avisa Geraldo Simões (PT), que na década de 80 militou contra a criação do Estado de Santa Cruz na região cacaueira. “O caminho correto é o governo do Estado levar o desenvolvimento para o interior, com portos, ferrovias e universidades, como aliás está fazendo”, avalia. “A princípio, sou contra”, concorda Félix Júnior (PDT). “A região pode acabar ficando mais pobre, e ainda vai gerar custo administrativo”, observa. “À primeira vista, sou contra”, ecoa Sérgio Brito (PSC). 

Oziel Oliveira defende sua proposta argumentando que o desenvolvimento a ser proporcionado vai compensar o custo administrativo. O projeto, que será apresentado no Congresso, já tramita na Assembleia Legislativa da Bahia.


Fonte: http://www.atardeonline.com.br/politica/noticia.jsf?id=5724043