quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Quando nos afastamos de Deus


Sempre senti muita dificuldade em aprender os conceitos da matemática, da física e da enigmática química. Ficava admirado com os colegas de escola que eram capazes de aprender tais princípios, tão obscuros à minha inteligência. Chegava a pensar que tinha algum problema de ordem neurológica ou psíquica por não atingir as notas necessárias que me dariam a alforria daquela terrível senzala acadêmica.
Os anos se passaram, e acabei me identificando com outras disciplinas que trariam para a minha história estudantil e existencial um sentido maior quanto ao valor dos estudos e, acima de tudo, quanto à sua importância para chegar ao conhecimento de mim mesmo, do homem e, quem me dera, do próprio Deus.
Hoje percebo que minha dificuldade não estava fundamentada em alguma falha neurológica ou mesmo em algum comprometimento das funções cognitivas, mas na ausência de um significado maior quanto à real necessidade do domínio daqueles divinos conceitos. Lembro-me dos professores e familiares discursando sobre a importância daqueles conteúdos, expondo argumentos superficiais, fundamentados em ideias extremamente reacionárias e desprovidas de qualquer valor amoroso, religioso, filosófico ou estético.
Não existia nenhuma razão para estudar aquelas matérias, além da inserção em uma universidade e, no futuro, conquistar um sonhado emprego. Nossa! Quantas experiências e desafios foram subjugados e esquecidos! Gostaria de ter convivido com educadores mais idealistas, seres revolucionários, mais cheios de amor à filosofia, à vida e ao próprio Deus.
Penso que toda vez que resumimos a experiência do apreender a uma realidade materialista, esquartejada do sentido de vida, família ou morte, desvinculada de quem somos na ordem do universo ou de Deus, transformamos os alegres aprendizes. Lembrem-se das crianças que, em sua fase de colégio inicial, amam seu cotidiano escolar, porém, quando entram no ciclo do 6º ano, pedem para faltar às aulas e, não raras vezes, são apanhadas fora das salas e das escolas por não suportarem o enfadonho cárcere.
E então, sem percebermos, tornaram-se jovens preguiçosos, fraudulentos na conquista das notas, na relação com os pais, professores, colegas, com os compromissos morais, éticos, religiosos; no fim, com a própria existência.
Rogo a Deus que esta avalanche de projetos ambientais que tanto permeiam o planejamento escolar nas instituições de educação não estejam também desprovidos de um conteúdo ético, filosófico e espiritual. Pois só assim poderemos praticar uma verdadeira revolução na nossa relação com o planeta.

Prof Wellington Magalhães
Jornal São Salvador/ Agosto 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

Maioria dos municípios descumpre compromissos sobre resíduos sólidos


Davi Lemos
Ivan Cruz/Agência A TARDE

50% dos municípios brasileiros ainda usam lixões e apenas 27% aterros sanitários
Somente 8% dos municípios baianos que firmaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), visando adotar práticas de melhor destinação do lixo e resíduos sólidos, cumpriram o que está previsto nos compromissos.
A notícia foi dada nesta sexta-feira, 19, pela manhã pelo promotor Marcelo Henrique Guimarães Guedes, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo (Ceama) do Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA), durante o seminário “Novos Desafios do Lixo: o Ministério Público e a Política Nacional de Resíduos”, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em Nazaré.
Como a maioria dos termos foi assinada antes da promulgação da Lei 12.305, de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Ministério Público considerará a possibilidade de reestruturar os termos dos TACs, sem ajuizar ações contra os municípios que não cumpriram o acordo.
Alteração -  “Como houve alteração (do cenário jurídico), vamos adequá-los à nova realidade. Mas ressaltamos que há no Estado uma efetiva necessidade de gestão dos resíduos sólidos em todos os municípios”, disse Guedes.
Ele afirma não ter números exatos, mas estimou entre 70% e 80% o percentual de municípios baianos que assinaram o termo com o Ministério Público. Entretanto o promotor ressaltou que ações podem ser movidas contra os municípios que demonstrarem não ter compromisso real com a questão dos resíduos sólidos.
Também esteve presente no seminário,  o diretor de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Silvano Silvério da Costa, que afirmou que 50% dos municípios brasileiros ainda usam lixões, 23% aterros controlados e 27% aterros sanitários, que são os recomendáveis. “Além disso, apenas 12% do resíduo criado é reciclado”, apontou.
Diferente dos rejeitos, os resídios é o lixo que pode ser reciclado, explicou Silvério da Costa. Ele disse que há prazo, a partir da instituição da Política Nacional, de que todos os municípios e Estados elaborem suas políticas até agosto de 2012.
“Quem não tiver políticas elaboradas até este prazo, não terá mais acesso a recursos da União”, ressaltou o diretor do MMA. Ele salientou ainda que se estipulou meta até 2014 para que se acabem com os lixões no Brasil.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Carangueijo do Sergipe oficializa sua parceria com a ACSVC! Os resíduos gerados pelos restaurantes serão coletados pela Associação. Parabéns a direção por este gesto de cidadania. O velho Chico agradece.




domingo, 7 de agosto de 2011

Colégio Medalha Milagrosa sai na frente! Para participar da Olimpíada de Matemática, cada estudante deve entregar à Coleta Velho Chico 10 garrafas Pet. Parabéns pela iniciativa.


Conheçam os novos parceiros da coleta Velho Chico.

Restaurante Barravento
 
Cabana do João
Vilage Marina Riverside
Carangueijo do Porto
  
Restaurante Picuí