sexta-feira, 19 de outubro de 2012



A OBSESSÃO PELO MELHOR
                                                   Leila Ferreira




Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado,modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?


O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chefe"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"? Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos
e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?


Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

domingo, 7 de outubro de 2012

Transposição do rio São Francisco


Transposição do rio São Francisco é perpetuação da seca local, diz livro


O tom do livro "Conservação da Natureza - e eu com isso?" (Fundação Brasil Cidadão), organizado pelo presidente da Rema (Rede Marinho-costeira e Hídrica do Brasil), José Truda Palazzo Jr., é de forte crítica. Na obra, a eficiência da gestão das Unidades de Conservação brasileiras é questionada, a valorização da visão econômica da natureza é repreendida, e até mesmo a transposição do Rio São Francisco é anunciada como uma "perpetuação da seca" na região.




       O tom do livro "Conservação da Natureza – e eu com isso?" (Fundação Brasil Cidadão), organizado pelo presidente da Rema (Rede Marinho-costeira e Hídrica do Brasil) , José Truda Palazzo Jr., é de forte crítica. Na obra, apoiada pela Fundação Avina, a eficiência da gestão das Unidades de Conservação brasileiras é questionada, a valorização da visão econômica da natureza é repreendida, e até mesmo a transposição do Rio São Francisco é anunciada como uma "perpetuação da indústria da seca na região".
"Não são necessidades legítimas de desenvolvimento que pressionam pela destruição de nossos ecossistemas remanescentes e sua biodiversidade, mas sim políticas públicas pensadas para beneficiar determinados setores muito específicos da economia – sobressaindo aí as empreiteiras, os latifúndios, a mineração (incluindo o ufanismo histérico do petróleo) e a pesca industrial", afirma Truda Jr., logo no início da apresentação.
Apesar do aumento exponencial das Unidades de Conservação (UCs), a engenheira agrônoma Maria Tereza Pádua ressalta que a constante falta de recursos financeiros e humanos demonstram a ausência de prioridade que a implementação efetiva da unidades no país, fragilizando o sistema como um todo.
“De todas as categorias a mais inútil para a preservação da biodiversidade é a conhecida como Área de Proteção Ambiental (APA). É só se visitar a maioria das APAs que o país possui, onde prevalece a devastação e a alteração clara dos ecossistemas naturais. No passado, até um bairro na cidade do Rio de Janeiro foi considerado APA. Assim, quando se anuncia que o país possui tantos milhões de hectares em unidades de conservação aí incluindo as APAs, é enganar a opinião pública”, critica.
Valoração
No quinto artigo, "RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) – O que você ganha com isso", João Bosco Carbogim reflete sobre a necessidade de valorar economicamente a natureza, esperando sempre ganhar algo. "Parece que a cabeça das pessoas está programada para buscar vantagens econômicas em qualquer atitude que se tenha perante a natureza, por mais altruísta que possa ser", critica ele, explicando que "na realidade, a decisão de conservar a natureza foge a esse parâmetro por se tratar de uma questão de valores e tem a ver com a percepção que se tem da vida e do que estamos fazendo no planeta terra".
A grande polêmica da transposição do Rio São Francisco parece ter sido acalmada nos últimos tempos. Mas para a população local as feridas abertas continuam vivas. Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos e Articulação do Semiárido (Nessa), João Sussuana, a construção das represas das usinas geradoras diluiu aatividade pesqueira da região. De acordo com ele, "as espécies de piracema estão desaparecendo do rio devido à impossibilidade que têm os peixes de fazerem o seu trajeto natural de subida das corredeiras para a realização das desovas".
"A população carente nordestina, principalmente aquela residente de forma difusa na região semiárida, não terá acesso a uma gota sequer da água do Velho Chico. Para nós, é a perpetuação da indústria da seca", diz.
Fonte; Correio da Bahia 
Caderno Sustentabilidade


domingo, 23 de setembro de 2012

Tribuna da Bahia divulga a II Caminhada Ecológica


Caminhada ecológica reúne 500 pessoas do Farol da Barra ao Cristo
Publicada em 22/09/2012 12:36:13
Foto: Divulgação

O passeio terminou com um abraço em volta do Cristo da Barra
O evento, realizado pelo segundo ano consecutivo, teve a participação de alunos de escolas particulares da capital baiana e do ônibus turístico Salvador Bahia Bus que foi um dos parceiros do evento.
Com o objetivo de conscientizar a população e chamar a atenção para a importância de ações sustentáveis a exemplo da coleta seletiva e a reciclagem, os alunos, pais e professores caminharam do Farol da Barra até o Cristo, onde deram um abraço simbólico, fizeram uma oração e falaram um pouco da importância da preservação do meio ambiente.
Para a assistente administrativa, Vilmene Borges, mãe de um dos alunos que participaram da caminhada, “ações como essa são importantes para que as crianças cresçam com essa consciência de preservação e de cuidado com o meio ambiente”, comenta.
Como forma de apoiar e incentivar a preservação o Salvador Bus – que utiliza o Biodisel como combustível - participou da iniciativa disponibilizando um dos seus ônibus para dar assistência às pessoas que não podiam acompanhar todo o percurso a pé.

Correio da Bahia divulga II Caminhada Ecológica

Caminhada ecológica reúne multidão na Barra

Passeio aconteceu neste sábado (22) e reuniu alunos, pais e professores

Henrique Brinco
(henrique.brinco@redebahia.com.br


   

Conscientização e diversão foram marcas da caminhada ecológica realizada na manhã deste sábado (22), no bairro da Barra, em Salvador. O evento reuniu mais de 500 pessoas, com participação de alunos de escolas particulares da capital baiana, pais, professores e do ônibus turístico Salvador Bahia Bus (que utiliza o Biodisel como combustível), que deu assistência às pessoas que não podiam acompanhar todo o percurso a pé.

Cada participante levou quatro garrafas pets, para depositar nos pontos de coleta que vão ser instalados em frente ao Farol. Ele caminharam do Farol da Barra até o Cristo, onde deram um abraço simbólico e falaram um pouco da importância da preservação do meio ambiente.



Realizada pelo segundo ano consecutivo, a caminhada tem o objetivo de conscientizar a população e chamar a atenção para a importância de ações sustentáveis, a exemplo da coleta seletiva e da reciclagem. 


domingo, 16 de setembro de 2012

Bacia do São Francisco

Ambientalistas recolhem lixo de rios e matas ciliares

Miriam Hermes | Sucursal Barreiras


  • Resíduos recolhidos por voluntários somaram 6 toneladas
A limpeza realizada na sexta-feira, 14, no leito e nas matas ciliares de cinco pontos dos rios de Ondas e Grande, no município de Barreiras, a 905 km de Salvador, marcou o encerramento da semana em comemoração ao cerrado no oeste da Bahia, um dos estados com incidência do bioma (conjunto de diferentes ecossistemas).
Durante todo o dia, ambientalistas - a maioria deles estudantes de biologia e agronomia - trabalharam  recolhendo resíduos que somaram cerca de 6 toneladas de lixo. De acordo com a professora Marta Veiga, 49 anos, trata-se de um ato simbólico e conscientizador. "Há mais de 20 anos, diferentes grupos organizam eventos similares para despertar a comunidade para a importância de dar um destino correto para o lixo. Mas muita gente ainda não aprendeu nada neste meio-tempo", desabafou.
"É um absurdo que as pessoas não se esforcem para preservar a natureza, garantindo os recursos para a própria sobrevivência", complementou a estudante de biologia Nathane Sardeiro, 21.
Pela primeira vez no evento, Bergson da Silva, 30, também chamou a atenção para o risco da escassez dos recursos naturais. "Infelizmente, algumas pessoas ainda não entenderam que precisamos desses recursos para viver", constatou.
Também estudante de biologia, Érica dos Santos, 19, lamentou que pontos considerados turísticos tenham se transformado em depósitos de resíduos. "Dá tristeza ver o quanto as pessoas ainda não se preocupam com esta questão. O cheiro fica insuportável; e a aparência, muito feia", disse.
Para refletir - A pé, pelas margens, ou em barcos, as equipes recolheram e amontoaram na Praça Landulfo Alves, perto do cais do Rio Grande,  todo o  lixo recolhido. "O intuito é fazer com que a população reflita sobre o papel de cada um na preservação do meio ambiente", ressaltou o secretário de Meio Ambiente, João da Silva.

sábado, 8 de setembro de 2012

Classificação dos pláticos


Polietileno tereftalato — PET 
*Produtos: frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar, cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, etc. *Benefícios: transparente, inquebrável, impermeável, leve. 

Polietileno de alta densidade — PEAD 
*Produtos: embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc. *Benefícios: inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química.

Policloreto de vinila — PVC 
*Produtos: embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos. Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc. *Benefícios: rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável. 

Polietileno linear de baixa densidade — PELBD 
*Produtos: sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc. *Benefícios: flexível, leve transparente e impermeável.

Polipropileno — PP
Produtos: filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc. *Benefícios: conserva o aroma, é inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.

Poliestireno — PS
Produtos: potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc. *Benefícios: impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante. 

 Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos: ABS/SAN, EVA e PA. *Produtos: solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc. *Benefícios: flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Em sociedade fútil, consumir futilidade é a questão

Brasil é o maior mercado consumidor de crack do mundo O Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados do estudo - que ouviu 4,6 mil pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país – foram apresentados nesta quarta-feira (5) na capital paulista. Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 5,6 milhões de brasileiros, representando 4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 442 mil, o equivalente a 3%. O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. O Brasil perdeu apenas para os Estados Unidos em número de usuários de cocaína em pó e crack no ano de 2011. Foram 2,8 milhões de consumidores no país, contra 4,1 milhões registrados pelo primeiro colocado. Segundo o médico Ronaldo Laranjeira, organizador do estudo, enquanto os países desenvolvidos diminuem o consumo da droga, os emergentes como o Brasil estão na contramão, elevando o número de usuários. “Isso mostra que temos uma rede de tráfico no Brasil inteiro que sustenta quase 3 milhões de usuários de cocaína e crack”, disse.
Apesar de o número dos usuários de crack ser inferior ao da cocaína intranasal, esse é o público que mais preocupa o médico. “É a população que tradicionalmente tem uma mortalidade maior. Com certeza, 1 milhão de usuários de crack é problema muito mais preocupante que [cerca de] 2 milhões de usuários de cocaína”, disse Laranjeira. De acordo com o estudo, 27% dos usuários dos dois tipos de cocaína – em pó, de uso nasal, e em pedra, fumada - consumiram a droga todos os dias ou ao menos duas vezes por semana, no ano passado. Quase metade (48%) foi identificada como dependente químico, mas apenas 30% deles disseram ter a intenção de interromper o uso. Outro ponto preocupante abordado pelo relatório foi a idade de iniciação. Os usuários que experimentaram cocaína antes dos 18 anos de idade são quase metade (45%). Além da iniciação precoce, o acesso à droga também é facilitado, pois 78% deles consideraram fácil encontrar o produto. Para Laranjeira, o alto índice de usuários do Nordeste (25%) mostra que a melhora das condições sociais da região tenha trazido como consequência o aumento do consumo de cocaína e crack. Tribuna da Bahia 05/09/2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quem somos nós?


QUE PAIS É ESSE? Renato Russo


Apenas 8% dos municípios fazem a coleta seletiva de lixo
1ª parte

Redação do ITAPOAN ON LINE - 8/5/2011

Diariamente o Brasil produz 150 mil toneladas de lixo, das quais 40% são despejadas em aterros a céu aberto. O destino adequado do lixo é um problema que afeta a maioria das cidades - apenas 8% dos 5.565 dos municípios adotam programas de coleta seletiva.
Os dados são de um estudo realizado pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem e mantida por empresas privadas.
O Brasil tem hoje uma Política Nacional de Resíduos Sólidos instituída pela Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto Federal 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Considerada uma vitória do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, o projeto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional.
“Nós entramos no circuito porque a primeira lei sequer citava os catadores”, explica Severino Lima Junior, da coordenação nacional do movimento. Segundo ele, a lei é uma das melhores da América Latina .”Hoje a gente tem dados mostrando que 90% do material reciclado passou pela mão de um catador, seja ele de cooperativa ou de rua e lixões.”
A coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernanda Daltro, diz que a aprovação da lei foi o resultado de uma grande mobilização de todos os setores envolvidos: a sociedade, o setor produtivo, o governo e os catadores. “A demora da tramitação foi necessária para a adequação de todos os interesses destes setores, do próprio mercado, para atender as exigências, e dos governos, para entender a importância de uma política para os resíduos sólidos.”
A partir do segundo semestre de 2012 os brasileiros poderão ter regras fixas e determinadas pelo governo federal para o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos, remédios, embalagens, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista .
Pela lei, os governos municipais e estaduais têm dois anos de prazo para a elaboração de um plano de resíduos sólidos .
Fonte: Agência Brasil

QUE PAIS É ESSE? Renato Russo


Empresas não acreditam em lucros gerados por práticas sustentáveis
2ª parte

Redação do ITAPOAN ON LINE - 4/5/2012

Uma pesquisa sobre o perfil da sustentabilidade em empresas, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostrou que somente 46% das micro e pequenas empresas brasileiras acreditam que a questão do meio ambiente pode gerar ganhos financeiros a seus negócios, embora pratiquem no dia a dia ações de sustentabilidade ambiental como a coleta seletiva de lixo e o controle do consumo de papel, de água e de energia.
Do total de 3.912 empresários entrevistados pelo Sebrae no início deste ano, 80,6% disseram controlar o consumo de água, 81,7% o consumo de energia, 70,2% fazem a coleta seletiva de lixo e 72,4% controlam o consumo de papel.

Apesar dessas ações pontuais, 51,7% informaram não ter o hábito de usar materiais recicláveis no processo produtivo, 83,4% não fazem captação da água da chuva ou reutilização de água e 50,9% não reciclam lixo eletrônico ou pneus.

Ainda de acordo com a pesquisa, 79% dos empresários entrevistados estão conscientes de que empresas que têm ações sustentáveis podem atrair mais clientes e que 69% acredita que essas ações passam uma boa imagem da empresa para os consumidores.
 

domingo, 15 de julho de 2012

 Pesquisa indica Salvador como a pior capital para se viver


 Hieros Vasconcelos Rego e Redação Gildo Lima | Arquivo | Ag. A TARDE

A capital baiana ficou na pior colocação em habitação e mobilidade Pesquisa da Proteste, associação de defesa do consumidor que avalia produtos e serviços, entrevistou neste ano 2.202 brasileiros de 21 capitais, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 74 anos. Eles colocaram suas opiniões e ranquearam suas cidades que foram avaliadas, de acordo com cada tema, como boa, satisfatória e ruim. Na pesquisa, Salvador aparece como a pior capital do País para se viver. O estudo abrangeu seis critérios em números levando em consideração a acessibilidade, habitação, saúde, educação, mobilidade urbana, emprego e segurança pública. Foi considerada a situação nos últimos cinco anos. A capital baiana ficou na pior colocação em habitação e mobilidade e conquistou o segundo pior lugar em segurança, saúde e emprego, atrás de Maceió, Natal e João Pessoa, respectivamente. Apenas no quesito “educação” que os entrevistados disseram estar razoavelmente satisfeitos. A administração municipal e a estadual, por sua vez, informaram que foram feitos inúmeros investimentos para melhorar a vida na cidade nos últimos anos. Segundo a Proteste, a pesquisa procurou determinar como a pessoa percebe a cidade onde mora para avaliar se o local oferece qualidade de vida. Mais quatro países participaram do estudo – Portugal, Espanha, Bélgica e Itália. A pesquisa foi realizada pelo envio de e-mail com um questionário. A maior parte dos participantes foi composta por homens com idades entre 35 a 54 anos, casados e com alto índice de escolaridade. No quesito percepção da evolução da qualidade de vida de seis capitais nos últimos cinco anos, apenas 19% dos entrevistados – incluindo turistas que estiveram pela segunda vez na capital baiana – consideram que a situação melhorou em Salvador contra 53% que disseram ter piorado e 28% ter permanecido a mesma. No Rio de Janeiro, 44% afirmaram que "melhorou" e 20% piorou. Em Cuiabá, o índice de percepção de melhora foi de 65%. A radialista Núbia Leão, 33 anos, moradora de Brasília, passeava pelo Pelourinho na última sexta-feira, em sua segunda visita à capital. A primeira vez foi em 1998. “A impressão que tenho é que aqui as obras que começam nunca terminam. Amo Salvador, há uma coisa inexplicável aqui, mas dá pra ver que ela está muito mais abandonada do que em 98”, opina. O cantor e compositor soteropolitano Lazzo Matumbi lamenta o “provincianismo” com que as gestões públicas municipais têm tratado a primeira capital do Brasil: “As administrações tratam Salvador de maneira provinciana”, constata. Mobilização Para o sociólogo Ordep Serra, a população soteropolitana é criativa e talentosa, mas está perdendo a autoestima. “Cada vez mais pessoas, profissionais, deixam Salvador em busca de cidadania, direitos e serviços públicos. As pessoas abandonam a cidade, por não acreditar mais nela”. Em contrapartida, ele percebe uma forte mobilização por pessoas bem informadas com o apoio das mídias sociais. “Está começando uma mobilização que precisa ser constante. E é preciso que essas pessoas busquem apoio nas periferias para realçar nossa autoestima”, analisa.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

No dia 22 de setembro, realizaremos nossa segunda caminhada  ecológica.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Jornal fala barreiras divulga ação ambiental da ACSVC as margens do Rio Grande

publicada em 20/12/2011 às 21:03
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Mais um desafio ambiental em Barreiras
Texto e fotos: Cheilla Gobi – cheilla@falabarreiras.com
O projeto “Desafio Ambiental” implementado pelas unidades dos Correios na Bahia, recebeu nesta segunda-feira, 19, um total de 3.200 mudas de plantas frutíferas, somente para o município de Barreiras e cerca de 120 foram plantadas durante toda a manhã no Bairro Vila Brasil e aproximadamente 600 plantas foram entregues para a população de outros bairros.

A doação das mudas partiu do professor de filososfia e fundador da Associação Cultural e Socioambiental Velho Chico – ACSVC, Welligton Magalhães, que trabalha em amparo do Velho Chico desde 2006, logo quando soube da greve de fome do bispo dom Luiz Cappio em defesa do São Francisco. E durante todo o ano são recolhidos resíduos sólidos que são geradores de recursos e valores procedentes da reciclagem e que são destinados à manutenção das atividades de caráter sócio ambiental da ACSVC. O plantio acontece sempre no final de ano e Barreiras foi contemplada.
O projeto dos Correios tem como objetivo geral envolver a Empresa, principalmente os seus colaboradores e também toda a comunidade em uma ação socioambiental de interesse coletivo. E nesta segunda a ação contou com a colaboração do Professor e doador das mudas, Welligton, do coordenador estadual do Projeto Desafio Ambiental dos Correios, Wladir de Almeida, do coordenador regional, Acássio Rivelino, do engenheiro agrônomo da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR, Carlos Magalhães, de estudantes universitários de engenharia, do gerente da agência Barreiras dos Correios, Valdo Roque e demais funcionários. Participaram também, os moradores do bairro contemplado com as mudas.

“É muito bom presenciar momentos como este, onde nos deparamos com diversas áreas de saberes, todos reunidos com um só objetivo: a intervenção ambiental. Portanto, o principal motivo é a construção do elo de amor com a natureza,” disse o coordenador estadual do projeto Desafio Ambiental, Wladir.
Para o morador do Conjunto Habitacional Rio Grande, Agademar Gomes de Sá, é uma atitude louvável, mas segundo ele, a preocupação é no futuro com a falta de consciência dos moradores de não cuidar das plantas.

O projeto teve apoio da Prefeitura Municipal de Barreiras, através da Secretaria de Meio Ambiente. “Estamos de braços abertos para apoiar projetos como este, e vale ressaltar que este projeto vem de encontro com os que nós estamos realizando, trabalhos de conscientização ambiental”, disse o engenheiro agrônomo da SEMATUR, Carlos Magalhães. 
Algumas mudas ficarão expostas no viveiro da prefeitura localizado no parque de exposições, quem tiver interesse, pode ir até o local e adquirir a sua muda.