quarta-feira, 27 de julho de 2011

Trânsito matou 147 pessoas por dia no 1º semestre



Agência Brasil

O trânsito no Brasil matou 147 pessoas por dia, entre 1 de janeiro e 30 de junho deste ano. Ao todo, 26.894 pessoas morreram nesse período (cerca de 2 mil pessoas a mais que no primeiro semestre de 2010) e 107.403 ficaram com algum tipo de invalidez, número que aumentou em quase 30 mil de um período para o outro. As informações são da Seguradora Líder, responsável pelos repasses do Seguro de Dandos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat).

As vítimas de trânsito receberam do Dpvat R$ 1,1 bilhão no primeiro semestre. O valor é 15,04% superior aos R$ 977,3 milhões pagos pela administradora no mesmo período de 2010. O montante inclui indenizações em casos de morte, invalidez e despesas médicas.
Toda pessoa que sofre um acidente de transito tem direito ao seguro. No caso de morte o valor é R$ 13,5 mil e de invalidez permanente pode chegar a R$ 13,5 mil. Para reembolso com despesas médicas, são disponibilizados R$ 2,7 mil.
Ao divulgar os dados hoje (27), no Rio, a administradora ressaltou que o acidentado tem até três anos para solicitar o pagamento do benefício.
De acordo com o diretor-presidente da Seguradora Líder Dpvat, Ricardo Xavier, o Brasil é o quinto país em número de acidentes de trânsito no mundo e, até o final do ano, as estatísticas devem subir.
"Pagamos no primeiro semestre do ano 2,5 indenizações por minuto", afirmou Xavier. "Isso é um retrato do que está acontecendo nas estradas. Ou seja, ultrapassamos o pagamento de R$ 1 bilhão e ate o final ano devemos chegar R$ 2,5 bilhões, infelizmente", estimou.
O boletim estatístico da seguradora também mostra que no período, os homens (76%) de 25 a 34 anos foram a maioria das vitimas do trânsito. Boa parte (60%), pilotava motos, envolvidas em 66% dos acidentes no país. As mulheres motoristas somaram 7% das vitimas.
"A maioria dos motociclistas é homem e como estão mais e expostos sofrem mais acidentes", explicou Ricardo Xavier.
A região onde ocorreram mais acidentes foi a Sudeste (38%), seguida da Nordeste (26%), Sul (18%) e Centro-Oeste (10%).

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Entenda o que é lixo e o que são resíduos. Leia!


O que é lixo?

Lixo é tudo aquilo descartado pelo homem, considerado inutilizável. A quantidade de lixo produzido é proporcional às atividades industriais e urbanas. Está diretamente ligado ao crescimento populacional e ao modelo econômico vigente. As consequências danosas ao meio ambiente e ao homem tem constituído grande preocupação de todos.
Estima-se que no Brasil, cada cidadão produza de 600 gramas a 1 quilo de lixo por dia. Se este número for multiplicado pela quantidade de pessoas que constituem a população brasileira, são mais de 190 mil toneladas de lixo produzidas diariamente. A problemática do lixo ganha dimensões alarmantes pela periculosidade de muitos materias descartados e pela rapidez do descarte.
No Brasil, no Decreto Federal N° 5.940, de 25 de outubro de 2006, institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
É impossível não produzir lixo, mas podemos diminuir seu volume, mudando nosso comportamento. É preciso reduzir o desperdício, reutilizar sempre que possível, comprar menos e realizar coleta seletiva. Separar o lixo – papel, plástico, metal, vidro para reciclagem é uma alternativa ecológica e está ao alcance de todos nós.

Lixo molhado e seco: o lixo nosso de todos os dias

O lixo molhado é um tipo de resíduo não reciclável. Este lixo é constituído por:
  • Restos de alimentos, vegetais e cascas de frutas.
  • Fraldas descartáveis, absorventes e papel higiênico.
Alguns lixos secos do nosso dia a dia não são recicláveis, entre eles:
  • Papéis: papel carbono, fotografias, fitas adesivas e “bitucas” de cigarro.
  • Vidros: espelhos, vidros de janelas, boxes de banheiro, lâmpadas fluorescentes e incandescentes, cristais e utensílios de vidro temperado, vidros de automóveis, tubos e válvulas de TV, cerâmica, porcelana e vidros trabalhados como pirex.
  • Metal: esponja de aço, clipes, grampos.
  • Plástico: ebonite (cabos de panelas e tomadas).  
É preciso ter cuidado com o descarte das lâmpadas fluorescentes tão comuns no nosso cotidiano. O perigo atesta-se pelo mercúrio em seu interior que se espalha e contamina o ambiente, quando se quebram.

Autores
Guaraciara Barros Leal pedagoga e mestranda em Educação. Coordenou a implementação do Projeto de Educação Ambiental na Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza, em 1982, sendo uma das autoras do livro do aluno Natureza em Prosa e Verso; o programa de educação ambiental nos municípios da Área de Preservação Ambiental do Maciço de Baturité, apoiado pelo Governo do Estado do Ceará, em 1995, atuando como autora dos livros Baturité Vida que te Quero Verde (livro do professor) e Roteiro para Amar a Natureza (livro do aluno). Integrou a equipe organizadora da Coleção Brasil, Biodiversidade: a segurança da terra viva, publicado pelo Instituto Teotônio Vilela (1999).
Nilson de Souza Cardoso é licenciado em Ciências Biológicas e mestrando em Educação. Atua com assessor da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual do Ceará.


Os 10 mandamentos do usuário verde de tecnologia
  1. Pesquise: é importante descobrir se o fabricante dos produtos eletrônicos tem preocupações com o ambiente e se recolherá as peças usadas para reciclagem, depois que o aparelho perder sua utilidade.
  2. Prolongue: você não precisa trocar de celular todos os anos ou comprar um computador com essa mesma frequência. Quanto mais eletrônicos adquirir, maior será a quantidade de lixo eletrônico. Por isso, cuide bem de seus produtos e aprenda a evitar os constantes apelos de troca.
  3. Doe: caso seja realmente necessário comprar um novo eletrônico quando o seu ainda estiver funcionando, doe para alguém que vá usá-lo. Dessa forma, ainda é possível prolongar a vida útil do aparelho e a pessoa que recebê-lo não precisará comprar um novo.
  4. Recicle: os grandes fabricantes de eletrônicos oferecem programas de reciclagem. Antes de jogar aquele monitor estragado no lixo, entre em contato com a empresa (via internet ou central de atendimento telefônico) e pergunte onde as peças são coletadas. Muitas assistências também coletam esse material.
  5. Substitua: procure sempre fazer mais com menos. Produtos que agregam várias funções, como uma multifuncional, consomem menos energia do que cada aparelho usado separadamente. Também vale minimizar o uso de recursos ligados ao ambiente: para que imprimir, se dá para ler na tela?
Informe-se: o usuário de tecnologia deve ser adepto ao consumo responsável, sabendo as consequências que seus bens causam ao ambiente. Por isso, é importante estar atento ao
  1. assunto - somente assim será possível eliminar hábitos ruins e tomar atitudes que minimizem o impacto do lixo eletrônico.
  2. Opte pelo original: as empresas que falsificam produtos não seguem políticas de preservação do ambiente ou se responsabilizam pelas peças comercializadas, depois que sua vida útil chega ao fim. Por isso, é sempre importante comprar eletrônicos originais.
  3. Pague: os produtos dos fabricantes que oferecem programas de preservação ambiental podem ser mais caros -- isso porque parte dos gastos com essas iniciativas pode ser repassada para o consumidor. A diferença de preço não chega a níveis absurdos e por isso, vale a pena optar pela alternativa “verde”.
  4. Economize energia: na hora de comprar um eletrônico, opte pelo produto que consome menos energia. Além disso, o consumidor consciente deve usar fontes de energia limpa (como a solar) sempre que possível.
  5. Mobilize: é importante passar informações sobre lixo eletrônico para frente, pois muitos usuários de tecnologia não se dão conta do tamanho do problema. Divulgue, mas evite aqueles discursos inflados e catastróficos dos “ecochatos”, que não são nada populares.
Para evitar problemas como os indicados é necessário que os consumidores mudem seus hábitos na hora de comprar e descarta eletrônicos. Você pode contribuir para redução do lixo eletrônico. Compre menos e reaproveite mais.

Pilhas e baterias

As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais perigosos à saúde humana e ao meio ambiente. Esses materiais são: mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo é constituído por resíduos sólidos urbanos, que contém elementos tóxicos. Tais resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos jogados no lixo.
Os metais pesados contidos nas pilhas e baterias, quando absorvidos, são de difícil eliminação pelo organismo. Podem causar diversos efeitos nocivos ao ser humano, tais como:
  • Alergias de pele e respiratórias, edemas pulmonares e bronquite.
  • Náuseas, dores de estômago, gosto metálico na boca, vômitos e diarreias.
  • Diminuição do apetite e do peso.
  • Danos ao sistema nervoso, instabilidade, com distúrbio do sono.
  • Inibição das células de defesa do organismo.
  • Osteoporose e alguns tipos de câncer.

Baterias automotivas

As baterias automotivas estão entre as mais perigosas ao meio ambiente. Em sua composição é utilizado o chumbo ácido, que além de tóxico é corrosivo. Recomenda-se que ao comprar uma bateria nova o consumidor deixe a velha no local da compra. O comerciante, juntamente com o fabricante, têm a responsabilidade de recondicionar o produto ou descartá-lo corretamente. Hoje, a tecnologia possibilita que cerca de 95% dos componentes da bateria sejam reciclados.
Uma maneira de reduzir o impacto ambiental do uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos. Esses propiciam maior tempo de uso, como por exemplo o uso de pilhas alcalinas. O mais recomendável é o uso de baterias recarregáveis, ao invés das comuns. Qualquer que seja a sua escolha, nunca a jogue no lixo comum.
Lixo hospitalar
Os resíduos sólidos hospitalares ou "lixo hospitalar", sempre foram um problema bastante sério para os administradores hospitalares e para a população. Lixo hospitalar é o resíduo que resulta da manipulação em hospitais e clinicas. É constituído, em sua maioria, por seringas, agulhas, luvas, fraldas, sondas, cateteres e demais materiais descartáveis. Esse lixo representa um grande perigo à saúde, pois pode estar contaminado com micro-organismos causadores de doenças.
O lixo hospitalar deve ser recolhido por empresas especializadas e seu destino é o incinerador. Essa é uma responsabilidade dos hospitais e postos de saúde. Ao Estado cabe fiscalizar e à sociedade, denunciar os desmandos.

A expectativa é que este texto possa provocá-lo à refletir sobre sua postura diante do meio ambiente e ajudá-lo a difundir a certeza de cada um de nós tem responsabilidade na construção de um ambiente sustentável.

sábado, 16 de julho de 2011

Câmara dos EUA aprova fim de apoio a energia renovável

A Câmara dos Estados Unidos aprovou hoje, com 219 votos a favor e 196 contra, um projeto de lei que retira o apoio federal a fontes de energia renováveis e aumenta os recursos para pesquisas sobre tecnologias que usam combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás). Será difícil a lei ser aprovada pelo Senado, onde o Partido Democrata, do presidente Barack Obama, tem maioria. A Câmara é controlada pelo Partido Republicano.

O projeto aprovado pela Câmara reduz os investimentos em
pesquisa sobre energia solar e para programas de promoção de eficiência no uso da energia e corta as garantias de crédito para projetos de energia renovável. Ele aumenta os recursos para pesquisas sobre tecnologia para captura de emissões de carbono de usinas termelétricas a carvão e para a construção de um depósito de lixo nuclear na montanha Yucca, em Nevada, projeto que há anos é objeto de críticas por parte dos ambientalistas.

Anteontem, a Câmara já havia aprovado um projeto que limita a autoridade da Agência de Proteção
Ambiental (EPA, na sigla em inglês). De acordo com esse projeto, a EPA não poderá mais vetar a concessão de permissões para projetos de mineração de carvão, nem impor padrões de poluição da água aos governos estaduais. O presidente Obama já disse que deverá vetar esse projeto. As informações são da Dow Jones.